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quarta-feira, 22 de agosto de 2012
terça-feira, 21 de agosto de 2012
domingo, 19 de agosto de 2012
O QUE TEMOS CONSTRUÍDO EM NOSSA HISTÓRIA?
Número de Igrejas
associadas à AIBREB: 700, com total de crentes batistas regulares em todo o país de
50.000.
Os batistas regulares brasileiros estão vinculados a duas Missões Internacionais: ABWE – Association of Baptist for World Evangelism (Associação de Batistas em favor do Evangelismo Mundial); Ela atua no Brasil com 100 missionários distribuídos em sete estados brasileiros e a BMM – (Baptist Mid-Missions) – Batista em prol de Missões; ela conta com 76 missionários divididos entre 15 estados da federação.
Os batistas regulares brasileiros estão vinculados a duas Missões Internacionais: ABWE – Association of Baptist for World Evangelism (Associação de Batistas em favor do Evangelismo Mundial); Ela atua no Brasil com 100 missionários distribuídos em sete estados brasileiros e a BMM – (Baptist Mid-Missions) – Batista em prol de Missões; ela conta com 76 missionários divididos entre 15 estados da federação.
Associações Estaduais do Movimento
Batista Regular:
AIBRESP – Associação das Igrejas Batistas Regulares do Sul do
País, número de 120 Igrejas associadas. Estão aglutinados a esta Associação os
Estados: de São Paulo 80; Minas Gerais 23; Rio de Janeiro 4; Paraná 11; Rio
Grande do Sul 1; e Santa Catarina 1.
AIBRERN – Associação das Igrejas
Batistas Regulares do Rio Grande do Norte: Número de Igrejas associadas: 58;
desfiliadas ao longo da história, 9. Órgão teológico criado pelos batistas
regulares norte-rio-grandenses para defesa da fé – Revista Fundamentos da Fé.
AIBRECE – Associação das Igrejas Batistas Regulares do Estado do Ceará, número
de Igrejas associadas: 53 Igrejas e 53 Congregações.
AIBRAM – Associação das
Igrejas Batistas Regulares do Amazonas, número de Igrejas associadas: 93
Igrejas.
AIBREBA – Associação das Igrejas Batistas Regulares do Estado da
Bahia, número de Igrejas associadas: 30 – e 15 Congregações (www.aibreba.com);
APIBRE – Associação Paraibana de Igrejas Batistas Regulares do Estado, número
de Igrejas associadas: 7. Alagoas – 3 Igrejas;
Maranhão – 1 Igreja; Piauí – 1 Igreja.
AIBREPE – Associação das Igrejas
Batistas Regulares de Pernambuco, número de Igrejas associadas: 12.
AIBRAC –
Associação das Igrejas Batistas Regulares do Acre, número de Igrejas
associadas: 23. Roraima, 5, Rondônia, 1.
AIBREPA – Associação de Igrejas
Batistas Regulares do Estado do Pará, número de Igrejas associadas: 25.
Brasília, 2 Igrejas. Mato Grosso do Sul, 1 Igreja. Goiás, 1 Igreja.
Missões, 8:
MBRPT – Missão Batista
Regular Paulo de Tarso (Manaus-AM), com um cast de 14 missionários – atendendo
aos indígenas e ribeirinhos.
MIBRE – Missão Batista Regular Paulo
Evangelizadora (São Paulo), com 6 missionários.
MAB – Missão Auxiliadora
Batista (Ceará), com 13 missionários – Atendendo à Colômbia.
MIBRA – Missão
Batista Regular Auxiliadora (Pará), com 3 missionários.
AMEN – Associação
Missionária Para o Evangelismo Nacional (Natal – RN), atualmente sem
missionários.
MIBRAC – Missão Batista Regular Acreana (Acre), com 4
missionários.
MIBRA – Missão Batista Regular da Amazônia (Amazonas), Com 4
missionários – atendendo aos indígenas e ribeirinhos.
MBBF – Missão Batista
Brasileira Fundamentalista (Paraná), com 4 missionários – atendendo a Maputo e
ao Norte do Paraná – Moçambique - África.www.mbbf.org.br – mbbf@mbbf.org.br .
OANSE – Obreiro Aprovado Não se Envergonha; Ministério de Discipulado e
Evangelismo para Crianças e Jovens, através da Igreja Local – site:www.oanse.org.br.
Seminários do Movimento Batista Regular, 8:
SIBB – Seminário e Instituto
Batista Bereiano em Natal, Rio Grande do Norte, www.seminariobereiano.com.br;
SBC – Seminário Batista do
Cariri, no Crato, Ceará, www.isbc.com.br;
SEBRAM – Seminário Batista Regular do
Amazonas em Manaus. Fones: (xx) 3232-5415 / 3232-5424.
SEBRASP – Seminário
Batista Regular de São Paulo, São Paulo, SP, www.sebarsp.org.br;
SBRS – Seminário Batista Regular do Sul em Pinhais, PR,
e-mail: sbrs@mps.com.br;
SEBRAC – Seminário Batista Regular do Acre;
SEBREBA – Seminário Batista Regular
da Bahia. Pituba – Salvador/BA, e-mail:jybaab@svn.com.br .
SEBREN – Seminário
Batista Regular do Norte.
Institutos bíblicos, 3:
IBM – Instituto Bíblico
Maranata;
IBF – Instituto Bíblico Fundamentalista;
IBA – Instituto Bíblico do
Amazonas.
Acampamentos do Movimento Batista Regular, 10:
ACAMPAMENTO ELIM –
Município de Nísia Floresta - RN;
ACAMPAMENTO ESPERANÇA – Município de
Araçás - BA;
ACAMPAMENTO ILHA DO TESOURO – Município de Casa Nova - BA;
ACAMPAMENTO MOMENTO DE PAZ – Rio Grande do Norte;
ACAMPAMENTO DA AIBRAC – ACRE;
ACAMPAMENTO DE IGUATÚ – Município de Iguatú - CE;
ACAMPAMENTO CANAÃ – Manaus –
Amazonas; mais outros três.
Outras
instituições:
EBR – Editora Batista Regular, www.editorabatistaregular.com.br;
HBRSI – Hospital Batista Regular de Santo Antonio do IÇÁ. (Manaus – AM).
Centros de Recuperação Batista Regular, 6:
CAED – Casa de Assistência
Espiritual para Dependentes de Drogas – Ceará-Mirim / Rio Grande do Norte;
ACRER – Associação Cristã de Reabilitação Educacional e Recreativa –
Carapicuíba – São Paulo.
Ordens de pastores:
OMBRESP – Ordem de Pastores
das Igrejas de São Paulo;
OMBREB – Ordem de Pastores das Igrejas Batistas
Regulares da Bahia;
OMBRECE – Ordem de Pastores das Igrejas Batistas Regulares
do Ceará.
SAIBRES – Senhoras Associadas das Igrejas Batistas Regulares da
Região Sudeste. E-mail: snare@attglobal.net. O grupo tem um grande
órgão informativo: A Revista Missão Mulher: Avenida Ipiranga, 877 – 4º andar –
Centro – CEP 01039-000 – São Paulo – SP. LAR de Crianças Batista Regular – Belo
Horizonte – Minas Gerais.
Há ainda outras
organizações não relatadas.
*Disponível em <http://www.batistasregulares>Actualizado em
(Quarta, 10 Junho 2009 13:12)
Plano de Salvação*
Pegue
uma Bíblia e descubra Como ir para o Céu
Primeiro você precisa saber:
- Boas obras não salvam (Efésios 2:8,9 / João 14:6 / Tito 3:4-7)
- Todos pecaram inclusive você (Rom 3:23)
- E por isso todos estão indo para a morte eterna (o Inferno) (Rom 6:23)
- Mas Deus nos amou tanto que enviou Jesus Cristo para nos salvar (João 3:16 / João 14:6 / Romanos 5:8 / Lucas 5:32)
E assim se você...
- ... e arrepender e confessar que é pecador, (2 Cor 7:10 / 1 Jo 1:9)
- ... crer que Jesus é o Filho de Deus (Rom 10:9)
- ... e pedir a Ele: “Jesus me perdoa, me salva!” (Rom 10:13 / Lucas 23:33-43)
Então você será salvo!
- Todos os seus pecados serão perdoados e lavados pelo sangue de Jesus (I João 1:7 / Marcos 1:40-42)
- Você terá vida eterna no céu com Deus (João 3:16 / João 14:2-6)
- A salvação não se perde jamais (João 10:27-30)
“eis aqui agora o dia da
salvação” (2 Cor 6:2)
Ninguém sabe quanto tempo vai
viver,
não adie a maior decisão que você tem a tomar na vida.
Converse com Deus em uma oração simples, se arrependa, confesse, creia e clame
“Jesus me perdoa, me salva, me lava, me transforma!”
E assim você poderá ter absoluta certeza da salvação.
Editora Elim – www.editoraelim.com.br – (21) 2415-7923
*Disponível em: http://www.batistasregulares.com.br
A história da AIBREB*
Fundada no dia 20 de maio de 1953, às 8h e 15 min, a Associação Geral das Igrejas Batistas Regulares nasceu sob os auspícios não só de pastores brasileiros, mas de líderes norte-americanos ligados às missões ABWE e BMM.
Os pastores cearenses e
norte-rio-grandenses, dando o mais entusiástico acolhimento à idéia sugerida
pelos confrades Jim Wilson e Carl Matthews, realizaram a sessão de fundação da
AIBREB, no prédio do Instituto Bíblico Batista em Juazeiro do Norte-CE.
Para a importante reunião
foram convidadas sete igrejas do campo potiguar, cinco do campo cearense e três
do Norte, mais precisamente do Amazonas, Acre e Roraima.
Às 8h e 30min., os distintos
líderes Carl Matthews, Tomé Wilson, Frank Jertberg, Carlos Hocking, José
Pereira da Silva, Antonio Ângelo de Araújo, José Venâncio da Silva, Luiz
Gonzaga de Souza, Francisco de Assis Oliveira, Humberto Fernandes de Oliveira,
Mauro Galdino da Silva, André Domingos de Barros e Francisco Xavier Pessoa ,
entre outras figuras de destaque do Movimento Batista Regular, aclamaram o
missionário Jim Wilson para tomar lugar à presidência da mesa.
Em seguida, o dirigente dos
trabalhos expôs os fins da reunião. A seu convite falou, ainda, Carl Matthews
manifestando a solidariedade e o apoio de todos os seus colegas de campo à
iniciativa, que deveria congregar os diversos segmentos dos Batistas Regulares
do Brasil, no sincero intuito de servir a Deus através da disseminação do
Evangelho de Cristo.
*Disponível em <http://www.batistasregulares.com.br/index.php?option=com_content&view=category&id=37&Itemid=65> Sábado, 06 Junho 2009 13:06, Escrito por AIBREBOs Batistas Regulares*
Descrição Geral
A
Igreja Batista Regular é uma denominação cristã evangélica, de orientação
batista mais conservadora e fundamentalista.
História
A
denominação, ou movimento como costumam chamar, foi fundada em 1932 quando foi
organizada a General Association of Regular Baptist Churches (GARBC) por
batistas que se separaram da Convenção Batista do Norte, dos Estados Unidos,
liderados por Howard C. Fulton. A separação deu-se devido ao liberalismo
teológico que solapou as bases de todas as denominações desse país.
No
Brasil, o movimento chegou à região norte em 1935 e 1936 com os missionários
William A. Ross e Edward Guy McLain respectivamente. MacLain ao chegar ao
Brasil se instalou em Juazeiro do Norte / Ce, onde se deu inicio a 1o. Igreja
Batista Regular do Brasil. E, no Nordeste, através dos missionários Carleton e
Adelaide Mateus em 1932, na cidade de São José de Mipibu no estado do Rio
Grande do Norte.
A sua
doutrina é bem mais conservadora do que a de outros batistas, pois são
fundamentalistas e separatistas. Dependendo da congregação, pode variar em
relação ao calvinismo, ou ao arminianismo, ou nenhum dos dois. Entretanto, os
calvinistas representam o pensamento dominante do movimento. São pré-milenistas
dispensacionalistas e, tenazmente, rejeitam o pentecostalismo e qualquer de
suas expressões.
Hoje
conta com mais de 700 congregações, 5 seminários, uma editora e vários
acampamentos. Com destaque de sua presença marcante, quanto ao restante do
país, os campos do Rio Grande do Norte, Ceará São Paulo.
Organização
Organização
Os
batistas regulares preservam o princípio histórico dos batistas quanto a
autonomia da igreja local. Estas igrejas reúnem-se para comunhão através de
associações estaduais, e estas representam-se nacionalmente por meio da
Associação de Igrejas Batistas Regulares do Brasil (AIBREB).
Como expressão de um movimento, esse grupo considera que para ser uma igreja batista regular não é necessário estar ligado a qualquer associação, desde que mantenham os distintivos históricos dos batistas, sejam conservadoras, fundamentalistas, e preservem a mesma doutrina e prática. Entretanto, qualquer igreja só pode associar-se a AIBREB se estiver ligada a uma das associações estaduais.
Como expressão de um movimento, esse grupo considera que para ser uma igreja batista regular não é necessário estar ligado a qualquer associação, desde que mantenham os distintivos históricos dos batistas, sejam conservadoras, fundamentalistas, e preservem a mesma doutrina e prática. Entretanto, qualquer igreja só pode associar-se a AIBREB se estiver ligada a uma das associações estaduais.
Fundamentalismo
Apesar
do desgaste do termo na modernidade, propagado pela mídia devido ao terrorismo
islâmico, eles insistem em mantê-lo considerando outros movimentos absolutistas
e totalitários como pseudo-fundamentalismo ou neofundamentalismo. Por fundamentalistas eles simplesmente querem dizer que creem em:
- A inspiração verbal e plenária das Escrituras.
- O nascimento virginal de Cristo.
- A crença no sobrenatural, ou seja, nos milagres da Bíblia.
- A morte vicária e substitucionária de Jesus.
- O seu retorno pessoal e iminente.
Distintivos Batistas
Normalmente,
para expor seus distintivos de forma didática, eles os expressam pelo seguinte
acróstico: BATISTAS.
- Bíblia como única regra de fé e prática.
- Autoridade de Cristo como o Cabeça da Igreja.
- Trabalho dividido em dois ofícios: pastores e diáconos.
- Imersão (batismo) e Ceia: as duas ordenanças.
- Sacerdócio individual de cada crente.
- Todos os membros regenerados e batizados.
- Autonomia da igreja local.
- Separação entre a Igreja e o Estado, e da heresia.
Práticas
Rejeitam
as expressões modernas da música gospel, certos tipos de instrumentos,
principalmente os de percursão. As mulheres são incentivadas ao uso de saias e
vestidos. A maquiagem não é proibida, todavia recomenda-se o bom senso para
evitar exageros. Jovens não podem cultuar tatuagens, piercings e mutilação
corporal. Ensinam a castidade, os jovens devem guardar-se até o matrimônio,
sofrendo a disciplina da comunidade (Igreja) caso infrinjam o princípio.
Proibem também o casamento entre não evangélicos e seitas pseudo-cristãs como o
adventismo, mormonismo e testemunhas-de-jeová. Os homens devem se posicionar
como líderes da família, tanto no aspecto espiritual como no secular. Abominam
o divórcio e o novo casamento, exceto por morte do cônjuge.
Descrição Especifica
A
Associação de Igrejas Batistas Regulares do Brasil (AIBREB) tem muita história
para contar ao longo de seus 56 anos.
Desde
sua fundação, em 20 de maio de 1953, que seus presidentes e membros estão
construindo a identidade do Movimento. Identidade esta que tem obrigatoriedade
em passar pelos nomes dos missionários Edward Guy MacLaine, o pioneiro, e Jim
Wilson, principal articulador da AIBREB.
O
missionário Edward MacLain sintetiza uma casta missionária que aportou em solo
brasileiro na década de 30, disposta a implantar um movimento de igrejas
fundamentalistas forte, dinâmico e planejado.
Os
evangelizadores pioneiros se tornaram, com o passar dos anos, exímios
empreendedores evangélicos. Os primeiros dez anos nos foram marcados de sonhos
e planejamento.
Na
década de 50, o Movimento Batista Regular andava de vento em polpa. Nesta época
começaram a surgir as organizações, com destaque para as associações, os
seminários, colégios e acampamentos. A AIBREB surgiu neste período começando
assim a se concretizar o sonho dos pioneiros.Mas, nem só de alegria vivem os batistas regulares do Brasil. A história da Associação está vinculada a uma trajetória de luta contra iniciativas que tentam minar a pureza das Sagradas Escrituras.
Por exemplo, na década de 60, o ecumenismo já rondava a liderança. A Igreja Católica Romana e o Concílio Mundial de Igrejas foram os responsáveis pela disseminação dessa cultura que recebeu repúdio dos batistas regulares.
Para
pulverizar o ecumenismo na década de 60, a Associação das Igrejas Batistas
Regulares do Brasil colocou em evidência estudos mostrando a ameaça que o
Evangelho estava recebendo.
O
posicionamento da AIBREB ajudou no discernimento de alguns pastores que até
então estavam confusos diante da doutrina em evidência. Na época o Movimento
esteve aliado ao Concílio Internacional de Igrejas Cristãs (CIEF-ICCC),
principal base de oposição aos pseudo-integralistas da religião.
A
década de 70 também não foi fácil para os batistas regulares. Desta vez, o tema
refutado foi a maçonaria. Muitos crentes, inclusive pastores, estavam frequentando
a igreja e a loja maçônica. Mais uma vez a AIBREB prestou um relevante serviço
ao Movimento Batista Regular.
A
maçonaria avançava fragmentando as igrejas e a Associação encarou o problema de
frente. Nomeou uma comissão para estudar e apresentar o tema em assembleia.
A
Comissão foi instituída em 1975, em reunião realizada na Igreja Batista de
Tevelândia (hoje Manancial) e composta pelos irmãos Manoel Moraes, David de
Lima Gino e José Orlando.
A Comissão
apresentou o estudo em 1977 em uma reunião realizada na igreja de
Americanopólis-SP. O posicionamento da AIBREB foi radicalmente contra o
ingresso de pastores e membros das igrejas na Maçonaria. Em princípio houve
muita resistência, mas depois todos se uniram em apoio à Associação.
Outras
investidas da Associação foram no campo da comunicação social. Mas nem sempre a
diretoria obteve êxito nessa área. As dificuldades financeiras e a falta de
consciência deixaram por muito tempo o órgão informativo do Movimento fora de
circulação.
O
veterano Renato Volpi dirigiu a AIBREB durante três biênios. Sua principal
bandeira de luta foi a união do grupo. Uma das alternativas usadas pelo pastor
Volpi foi incentivar a troca de experiências entre as diversas regiões
brasileiras, conscientizando as lideranças quanto à importância do jornal O
Batista Regular.
Os anos
80 os batistas regulares foram caracterizados pela polêmica Calvinismo x
Arminianismo. Grupos internos se digladiavam e trocavam acusações. O agravamento
da situação criou um clima semelhante a duas infantarias em plena selva lutando
por uma convivência no mesmo território. De um lado, a tropa arminiana que era
vista como indo longe demais em sua posição. Do outro, encontrava-se a
calvinista, acusada de descambar para o hipercalvinismo.
O
programa da Associação de 1987, em São José dos Campos-SP, ajudou na
pacificação dos grupos. A entidade abriu espaço na Plenária e colocou
representantes das duas frentes para exporem suas proposições. O resultado foi
surpreendente! Descobriu-se que as diferenças não eram tão grandes e que os
dois grupos teriam condições de prosseguirem juntos no mesmo campo de trabalho.
A
década de 90 foi a mais conturbada para os batistas regulares. O enfoque deste
período gira em torno da doutrina da separação e do carismatismo.
Os
meios de comunicação, a modernidade e a globalização são os principais
responsáveis pelo alastramento destes males. Foi um período de muito
sofrimento. Igrejas amadas e obreiros queridos saíram, outros foram excluídos
do nosso grupo.
O
século XXI e a sua primeira década se nos apresenta com alguns desafios. Têm os
batistas regulares outros dois inimigos a enfrentar: o neo-pentecostalismo, com
o seu evangelho de prosperidade e a sua liturgia gospel, e o neo-evangelicalismo
a tentar solapar os alicerces do fundamentalismo bíblico.
Cabe a
nós ante as novidades que despontam nos arraiais evangélicos hodiernos,
enquanto Movimento que se preocupa com a sã doutrina e com a pureza do
Evangelho, continuar batalhando “pela fé que uma vez por todas foi entregue aos
santos” (Judas 3); primar por uma adoração que consulte ao caráter de Nosso
Senhor Jesus Cristo e seja sempre tributada ao Deus Triúno “em espírito e em
verdade” (João 4:23-24).
É
necessário, ainda, debatermos a situação do mundo e da igreja ante a
pós-modernidade, o relativismo e a neo-ortodoxia que imperam neste mundo
globalizado, visando à reafirmação de posições batistas regulares firmadas no
passado, principalmente sob o âmbito da separação eclesiástica tanto do estado
quanto daqueles que afirmando ser conservadores estão a admitir junções e
diálogos com os que já se afastaram “da simplicidade que há em Cristo” (II
Coríntios 11:3). Daí ser necessário uma confrontação diuturna com o
neo-evangelicalismo.
Após
setenta anos de jornada clamamos por uma retomada de posição que reflita bem de
perto a nossa identidade e faça a diferença no viver dos crentes que estão
brotando neste novo século, no seio das igrejas batistas regulares, pois
necessitamos de homens que se levantem como atalaias de Deus, novos apologistas
e polemistas, para honrarem o nome de Jesus, defenderem as coisas do céu e
amarem a um grupo que tem história e vida tanto na sustentação da fidelidade à
Bíblia quanto na defesa das doutrinas fundamentais do Cristianismo
Bíblico.
A
Associação das Igrejas Batistas Regulares do Brasil continua crescendo. Hoje, a
Entidade conta com cerca de 700 igrejas, e mais ou menos 50.000 fiéis. A cada
ano surgem novas frentes de trabalho filiando-se à organização. Os dirigentes
da AIBREB assumem novos desafios revigorando o meio e estabelecendo as metas
para a continuidade de um crescimento que visa a glória de Deus (I Coríntios
10:30-31).
REFERÊNCIAS
WIKIPÉDIA.
Desenvolvido pela Wikimedia Foundation. Apresenta conteúdo enciclopédico.
Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Igreja_Batista_Regular&oldid=15604633>.
Acesso em: 8 Jun 2009.
O
BATISTA REGULAR. Entrevista do Pr. David de Lima Gino ao OBR, AIBREB, outubro a
dezembro de 1998, Ano 25, Nº. 78, p.6.
AIBREB
2009. Complemento do Pr. Evaldo de Oliveira Moraes para atualizar a história.
Natal, 19 a 23 de 2009.
Actualizado
em (Quarta, 10 Junho 2009 00:13)
sábado, 28 de julho de 2012
Conflito no coração
Por: Pastor Wagner L. Amaral
(Mensagem ministrada por AMARAL, L. W. na 18ª Conferência de Aniversário da Mocidade Batista Regular Monte Sião - MIBREMS, Manaus-AM, no período de 25 a 27 de novembro de 2011.)
Você vai querer fugir (eu sei que vai). Se, não por você mesmo, você será tentando por uma força espiritual a fazê-lo.
Então, resista! Não faça do riso frouxo a sua fuga. Sabe quando alguém toca na ferida, e então rimos para disfarçar; falamos alguma coisinha; mas, no fundo, talvez desejássemos corar de vergonha. Ou, talvez, até mesmo chorar; se, exposto diante das pessoas.
Então, resista! E como escreveu Paulo: “Renove sua mente para experimentar a boa e perfeita vontade do Senhor”; trazendo sobre si conhecimento, maturidade e estabilidade para todas as áreas de sua vida.
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Como pastor, sofro quando olho para alguém e por meio de suas ações, reações, e omissões, contemplo um coração feio; um coração endurecido; um coração que precisa de conversão.
O rosto e o corpo pode apontar alguém como feio para mim, mas isso realmente é relativo – alguém feio para mim pode não ser feio para você; assim como alguém bonito para mim pode não ser bonito para você. No pior dos casos todo “feio” encontra seu par; e mesmo feio pode ter o amor e a amizade de outros.
Mas, quando falamos de coração, não de rosto ou de físico, mas de coração, não há relatividade – o coração feio e endurecido identifica a pessoa como alguém difícil de assumir relacionamentos, difícil de amar; portanto, uma pessoa difícil de querer ao lado.
Ou essa pessoa encontrará alguém à sua semelhança e logo entrará em conflito com ela; ou não encontrará compatibilidade com nada, com ninguém; e o resultado é o seu isolamento, tornando-se crítica de tudo e de todos. É triste identificar alguém assim; e é ainda mais feio e triste quando encontramos isso no meio da igreja do Senhor.
Então, quero falar nessa noite sobre O CONFLITO EM NOSSO CORAÇÃO.
Como igreja, vivemos preocupados com o servir; isto é, com aquilo que fazemos. E, normalmente, negligenciamos o fato de que todo o processo de nossa vida é dependente da conversão ao Senhor. Este deve ser o nosso foco.
Conversão total; conversão da pessoa como um todo; considerando aquilo que a pessoa é; aquilo que ela faz; aquilo que possui; incluindo os seus relacionamentos. Este é o foco principal – é o considerar a vida como um ministério; e a si próprio como um vocacionado a viver esta vocação em sua plenitude; evitando assim a separação da vida em compartimentos – isto é religioso; isto é profissional; isto é sentimental; isto é social. É preciso considerar a vida como ela é, como um todo, um bloco; onde você está atado a todas as ramificações que interagem entre si 24 horas por dia; todos os dias do ano; e em todos os anos de sua vida; desde seu nascimento até sua morte.
Este deve ser o nosso foco – a conversão de nosso coração. Este coração que determina o ritmo de nossa vida; e que forma a cara do que você é – forte, bonito, bem resolvido e feliz; ou fraco, feio, medíocre e infeliz, insatisfeito, inconstante. Eu lhe pergunto: Qual é a cara que o seu coração te dá?
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Quero ajuda-lo a refletir sobre isso, analisando a vida de um jovem que encontramos nas Escrituras, e que teve um diálogo interessantíssimo com Cristo – o jovem rico (Mateus 19.16-22).
Temos dois momentos aqui. O primeiro é quando o texto nos mostra a busca pela boa e eterna vida. Isto se encontra logo no início quando o jovem pergunta: “Mestre, que farei de bom, para alcançar a vida eterna?” (16). A impressão que temos é que ele não desejava verdadeiramente a salvação; esse não era o seu real objetivo.
Quando falamos de vida eterna, nossa mente logo nos joga para o futuro: céu; paraíso; livramento do inferno; relacionamento infinito com Cristo; etc. “Se você morresse hoje iria para aonde?”; ou “o que diria a Deus para que entrasse em seu céu?”. Não é assim que abordamos as pessoas quando falamos sobre salvação? São perguntas comuns; pois olhamos logo para frente.
Esse jovem desejava outra coisa. Não aquilo que está implicado em salvação, como uma vida infinita com Cristo, visando adoração, ausência de pecados, transformação, mudança completa. Ele tinha uma boa vida; era rico; e, apesar de jovem, era conceituado, numa cultura que valorizava o ancião. Ele desejava o elixir da eterna juventude, a fim de usufruir tudo o que possuía; e continuar em sua busca pela felicidade; pois, apesar de aproveitar o que possuía algo lhe faltava.
A primeira resposta de Cristo foi: Guarde os mandamentos (17). O que traz uma série de implicações, como integração com o povo de Deus, portador dos mandamentos; vivência dos princípios divinos; e consideração à tradição religiosa recebida. É intrigante o fato de Jesus ter mencionado somente mandamentos que lidam no aspecto horizontal; isto é, que tratam dos relacionamentos humanos: “não matar, não adulterar, não furtar, não assumir falso testemunho; honrar aos pais, e amar ao próximo como a si mesmo” (18-19). Provavelmente, Cristo sabia da necessidade do jovem; e sabia aonde a conversa chegaria.
Então, temos a primeira resposta do jovem: Já vivo. O que ainda me falta? (20) Mais do que a afirmação de que vivia os mandamentos; devemos atentar para a impressão de que ainda faltava algo.
Não a afirmação de que cumpria os mandamentos; até porque, de alguma forma, a maioria de nós poderia, mesmo que limitadamente, afirmar que vive tais mandamentos. Até pelo entendimento que se tem de que quando afirmamos seu cumprimento consideramos nossa imperfeição e constante luta na busca de cumpri-los.
O impressionante é sua afirmação de que mesmo vivendo tais mandamentos algo lhe faltava. Esta sensação é a mesma de muitos jovens cristãos. São identificados e integrados na igreja, seguem os princípios, as regras impostas, praticam a religiosidade aprendida na tradição denominacional; mas, ainda possuem a sensação de que algo lhe falta. O que seria?
O jovem normalmente acha que é a namorada (ou o namorado) ideal. O casamento; a formação adequada; a profissão perfeita, com o emprego certo; o carro; a moto; a casa; as viagens; as festas; o dinheiro para comprar o que desejar. Mas, descobre com o passar dos anos que além de não satisfazer, tais coisas, ou, pelo menos, a sua busca traz confusão.
Meu jovem o que lhe falta? Você tem essa sensação? Você poderia responder como este jovem: Eu já faço estas coisas; eu cumpro os mandamentos; eu honro meus pais; eu vivo isto; eu sou crente; mas, ainda teria a impressão de que lhe falta alguma coisa?
O jovem do texto tinha tudo isso; e, ainda, queria continuidade em sua procura, a fim de alcançar a harmonia; a felicidade; a satisfação; enfim, encontrar aquilo que preencheria o vazio de sua vida.
O que ainda me falta? Era sua indagação. A segunda resposta de Cristo foi contundente: Conversão (21). Agora sim, Cristo chega ao ponto principal, e apesar de não alistar os mandamentos que abordam diretamente o nosso relacionamento com Deus; ele afirma que o jovem deveria desfazer-se daquilo que o impedia de converte-se ao Senhor. Ao contrário de seu desejo pela continuidade da vida que possuía; o que incluía toda a sua riqueza; ele deveria desistir de viver exatamente essa vida, trocando-a pela que Cristo tinha a lhe oferecer.
Cristo está afirmando: Converta-se, quebrante o seu coração (Quebrantar é falir. O oposto do que qualquer um aqui deseja). Esta resposta de Cristo poderia ser aplicada de diversas maneiras: Quebre a motivação pecaminosa de suas ações. Quebre a máscara da legalidade. Quebre aquilo que o afasta da intimidade do Senhor. Quebre a arrogância de se ver como “certo”; e os outros como “inferiores”. Quebre a volúpia de querer ter sempre a razão, humilhando o próximo. Enfim, assuma falência de seu próprio senhorio; reconheça que está enguiçado, e que precisa de um novo motor, uma nova direção.
Isto nada mais é do que conversão, que inclui arrependimento (mudança de mente) e mudança de vida, de direção, com um convergir para Cristo. A salvação é para esta vida; o pós-morte será somente continuidade. A salvação é para ser sentida, experimentada, vivida em seu relacionamento com sua família; diante da internet em seu quarto; na decisão do que fazer no final de semana; na intimidade de seu namoro; na sua forma de estudar e produzir; no lidar com as autoridades; nas conversas com seus colegas e amigos; nas compras que faz; e, até mesmo na igreja.
Salvação é purificação (santificação). Ela não somente nos livra da ira que culminaria no inferno; mas, também, tira o inferno, e todas as suas características, e influências de dentro de nós. Limpa, purifica, faz-nos diferentes; isto é, santos à semelhança de Deus. Muda não somente nosso destino, olhando para o final; mas, também, nossa realidade presente e contínua. O foco não está no final; mas sim no processo; fazendo do final apenas consequência.
O texto apresenta a segunda, e última resposta do jovem: Não (22). Ele respondeu. Entendeu perfeitamente o que Cristo lhe dissera; e, por isso, respondeu com um significativo não, apesar de não abrir a boca. Não estava disposto a converter-se. O que revela que o centro do problema encontra-se no coração.
Então, permita-me aplicar toda esta reflexão, considerando a realidade dos problemas e necessidades de todos nós.
O problema, seja qual for, não está no outro, ou na igreja; pois, quando nosso coração é convertido adoramos ao Senhor, servindo para ajudar a corrigir o que está errado; ou reagimos com compaixão e motivação para com o que está errado e desanimado. Aprendemos, inclusive a perdoar e a nos sentir motivados mesmo quando tudo corre contra.
O problema, seja qual for, não está nas condições; pois, quando nosso coração é convertido confiamos no Senhor, e apaixonadamente nos damos a Ele e aos outros; como Zaqueu que em meio a um diálogo com Cristo, teve iniciativa em fazer aquilo que Cristo propusera ao jovem rico, e que foi recusado: vender o que tinha e distribuir aos pobres. Por isso Cristo afirmou que houvera salvação em sua casa. Zaqueu estava pronto a assumir falência, e mudar de vida.
O problema, seja qual for, não está no tempo inapropriado; pois, quando nosso coração é convertido adoramos em todo o tempo; afinal, sempre é tempo de amar a Deus e ao próximo como a nós mesmos.
O problema está em nosso coração. Para alguns, na cegueira, na ausência de entendimento; achando que o estar na igreja e o seguir determinada tradição, cumprindo com o ritual religioso é o suficiente para alcançar a salvação e as bênçãos do Salvador sobre si. É o caso, talvez, de alguns de vocês; que, talvez, não entenderam o que é converter-se a Jesus Cristo; e, então vive um cristianismo de fachada.
Para outros, o problema está na dureza do coração. Até entende o que Cristo revela; mas, não o quer. Então, assume uma vida de mentira. Um crente que não quer ser discípulo; um salvo que anseia pelo mundo; um cristão que não consegue sentir compaixão; e que pratica tiro ao alvo, no ato de colocar a culpa nos outros, ou na igreja. Para estes sempre faltará algo: salvação.
Se você quer ser perfeito (fora a resposta para o jovem) converta-se da hipocrisia; da frescura; do medo; do desejo de ser o centro do universo; da paranoia de ser vítima; e volte-se para Deus, dedicando tudo o que é e tudo o que possui. Se, aquilo que você é lhe atrapalha de adorar ao Senhor, você precisa abandonar a si mesmo; isto é, precisa se quebrantar, assumir falência, para que o senhorio de Cristo se torne uma verdade em você.
É o que Deus falou a seu povo, através de Salomão: “Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e me buscar, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua vida. Estarão abertos os meus olhos e atentos os meus ouvidos à oração que se fizer neste lugar”.
O que lhe falta?
Converta-se.
Cristo resolve o conflito em todo e qualquer coração. E isto começa pela salvação.
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